Definição: O Inventário Florestal é uma das principais ferramentas para quantificar e qualificar o potencial de uma floresta. Realiza-se um Inventário Florestal com intuito de conhecer uma floresta, a partir de uma (ou um conjunto de) variável de interesse. A estrutura, a composição o volume de madeira, etc são exemplos de variáveis de interesse. Portanto, o Inventário Florestal é a base para o planejamento do uso dos recursos florestais.
Classificação dos Inventários Florestais (segundo Netto e Brena, 1997):
Quanto aos objetivos:
a) I.F. de cunho tático - utilizado pelas empresas do setor florestal para conhecer sua produção, ou conhecer a dinâmica de uma floresta...
b) I.F. de cunho estratégico - são utilizados pelo governo e suas agências como subsídio às ações de conservação (por exemplo, criação de Unidades de Conservação) e regulamentação de uso dos recursos florestais.
Quanto à abrangência:
a) I.F. Nacional - veja o site do Inventário Florestal Nacional do Brasil. >> Clique aqui.
b) I.F. Regional - por exemplo, os inventários de regiões fitogeográficas.
c) I. F. de áreas restritas - estes são os mais comuns e constituem a maioria dos inventários realizados pelas empresas florestais. Geralmente visam determinar o potencial florestal para utilização imediata ou embasar a elaboração de planos de manejo.
Quanto à obtenção dos dados:
a) enumeração total ou censo - neste, todos os indivíduos da população são observados e medidos, obtendo-se os valores reais. Tem a grande desvantagem de custos elevadíssimos!
b) amostragem - é o método mais comum. Neste método, apenas uma fração representativa da população é mensura e com os resultados desa medição, extrapola-se para toda a população. Há, portanto, um erro amostral. Este assunto é tão importante para o Inventário Florestal que iremos abordá-lo em uma postagem exclusiva. Clique aqui.
c) tabela de produção - é muito útil pra acompanhar o comportamento de uma espécie ao longo do tempo, em um determinado sítio, submetida a um regime de manejo definido, desde a implantação até o final da rotação.
Quanto à abordagem da população no tempo:
a) temporários - realizado em uma única ocasião, com objetivo de conhecer a variável de interesse em um momento específico.
b) contínuos - para acompanhar a dinâmica florestal, ou seja, o crescimento, mortalidade e incremento em uma floresta (podem ser de repetição total, parcial ou sem repetição das parcelas).
Quanto ao detalhamento dos resultados:
a) exploratórios - realizados, por exemplo, para conhecer a extensão florestal e suas tipologias.
b) reconhecimento (escalas pequenas, geralmente de 1:25.000 até 1:1.000.000)- Para verificar ou indicar um potencial de uma floresta (uso madeireiro, proteção, recreação...)
c) Semidetalhados - Os inventários semidetalhados têm objetivo de fornecer estimativas mais precisas relacionadas aos parâmetros da população florestal; ter escala compatível com o nível de informações que se quer obter (normalmente entre 1:50.000 e 1:100.000); permitir a definição de áreas para exploração florestal através de talhões de tamanhos variáveis normalmente entre 10 e 100 ha.
Planejamento do Inventário Florestal.
Quanto aos objetivos:
a) I.F. de cunho tático - utilizado pelas empresas do setor florestal para conhecer sua produção, ou conhecer a dinâmica de uma floresta...
b) I.F. de cunho estratégico - são utilizados pelo governo e suas agências como subsídio às ações de conservação (por exemplo, criação de Unidades de Conservação) e regulamentação de uso dos recursos florestais.
Quanto à abrangência:
a) I.F. Nacional - veja o site do Inventário Florestal Nacional do Brasil. >> Clique aqui.
b) I.F. Regional - por exemplo, os inventários de regiões fitogeográficas.
c) I. F. de áreas restritas - estes são os mais comuns e constituem a maioria dos inventários realizados pelas empresas florestais. Geralmente visam determinar o potencial florestal para utilização imediata ou embasar a elaboração de planos de manejo.
Quanto à obtenção dos dados:
a) enumeração total ou censo - neste, todos os indivíduos da população são observados e medidos, obtendo-se os valores reais. Tem a grande desvantagem de custos elevadíssimos!
b) amostragem - é o método mais comum. Neste método, apenas uma fração representativa da população é mensura e com os resultados desa medição, extrapola-se para toda a população. Há, portanto, um erro amostral. Este assunto é tão importante para o Inventário Florestal que iremos abordá-lo em uma postagem exclusiva. Clique aqui.
c) tabela de produção - é muito útil pra acompanhar o comportamento de uma espécie ao longo do tempo, em um determinado sítio, submetida a um regime de manejo definido, desde a implantação até o final da rotação.
Quanto à abordagem da população no tempo:
a) temporários - realizado em uma única ocasião, com objetivo de conhecer a variável de interesse em um momento específico.
b) contínuos - para acompanhar a dinâmica florestal, ou seja, o crescimento, mortalidade e incremento em uma floresta (podem ser de repetição total, parcial ou sem repetição das parcelas).
Quanto ao detalhamento dos resultados:
a) exploratórios - realizados, por exemplo, para conhecer a extensão florestal e suas tipologias.
b) reconhecimento (escalas pequenas, geralmente de 1:25.000 até 1:1.000.000)- Para verificar ou indicar um potencial de uma floresta (uso madeireiro, proteção, recreação...)
c) Semidetalhados - Os inventários semidetalhados têm objetivo de fornecer estimativas mais precisas relacionadas aos parâmetros da população florestal; ter escala compatível com o nível de informações que se quer obter (normalmente entre 1:50.000 e 1:100.000); permitir a definição de áreas para exploração florestal através de talhões de tamanhos variáveis normalmente entre 10 e 100 ha.
Planejamento do Inventário Florestal.
Durante a fase de planejamento, é necessário definir a intensidade de amostragem e o tamanho e forma de unidades de amostra para minimizar os custos de coleta de dados e garantir a precisão do inventário florestal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário